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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Filtro Solar! Até Abacaxi Precisa Usar




Abacaxi com filtro solar FPS 280
No começo do mês, a Organização Metereológica Mundial divulgou um relatório alardeando que a camada de ozônio na região do polo norte (Ártico), sofreu a maior redução já documentada. Cerca de 40%. Sem precedentes, mas não surpreendente diz o press release.
Buraco similar existe no hemisfério sul, sobretudo sobre a Antártica. Esta diminuição na camada de ozônio que é provocada por uma série de poluentes, dentre os quais os CFCs (Clorofluorcarbonetos), possibilita uma maior incidência de radiações ultra violeta prejudiciais à saúde. Provocam câncer de pele, catatara e problemas imunológicos. Isto não é alarmismo, é fato. 
Em algumas regiões do Chile, da Austrália, da Argentina e do Brasil, o  número de casos aumentou muito nos últimos anos. Segundo o INCA - Instituto Nacional do Câncer, este tipo de câncer é o mais incidente no país e pode acometer até 85 pessoas em cada grupo de 100 mil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que todo ano surjam 132 mil novos casos da doença.























Abacaxi que não usou Filtro Solar
Pensando sobre isso fico impressionado como ainda tem tanta gente que não acredita na importância de se proteger do excesso de exposição ao sol.
Aí também fiquei elucubrando. Se tem tanto "marqueteiro genial" que vende até camiseta de grife, esmalte e bolsa Luiz Vitão com protetor solar fator 150, porque não criar uma campanha com o título do post? Só não decidi quem seria a(o) modelo, pois se a fruta fosse melancia, melão, pera ou moranguinho, ficaria mais fácil. Quem seria a melhor mulher abacaxi? Ou devemos inovar e colocar um homem abacaxi, já que falamos "O" abacaxi. Questão de gênero.
Sabe de onde pintou a ideia? No Globo Rural de 03/04/2011, numa reportagem sobre a produção de abacaxi no estado do Tocantins. É que para proteger os frutos da insolação que provoca danos na sua casca dura, os produtores tem que enrolar uma folha de jornal e grampear um a um. Então imagina, se até abacaxi precisa de "filtro solar", coitadinhos de nós.
E olha que o Ananas comosus é um fruto nativo da Américas, não é nenhuma daquelas frutinhas frescas alpinas.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Óleo de cozinha

fonte: www.guiadicas.com/como-reaproveitar-o-oleo-de-cozinha

É assunto requentado, mas longe de ser resolvido, por isso insisto na repetição, óleo de cozinha não deve ser lançado na pia, no ralo ou colocado no lixo.
A solução é simples, depois do uso deixe esfriar, coloque numa garrafa pet com auxílio de um funil (não use vidro, pois pode quebrar e fazer uma lambança, além de contaminar o solo). Quando estiver quase cheio leve a um ponto de coleta de recicláveis. Este resíduo é facilmente transformado em sabão ou biodiesel.
O problema é sério, porque no Brasil  estima-se que sejam produzidos mais de 3 bilhões de litros por ano. Boa parte desta produção acontece aqui mesmo em Uberlândia, onde estão instaladas grandes indústrias do segmento.
O consumo nacional gira em torno de 15 litros por pessoa por ano, o que representa algo como 9 milhões de litros consumidos na grande Udi a cada doze meses.
Como a destinação adequada não deve passar de  1% (90 mil litros/ano ou 7,5 mil litros/mês), dá para imaginar o estrago causado nas redes de esgoto do DMAE, nas estações de tratamento de esgoto, no solo e nos cursos d'água. Afinal cada litro de óleo contamina tranquilamente mais de 20.000 litros de água.
Dito isto, por que a Câmara de Vereadores de Uberlândia não vota logo o projeto de lei do vereador Delfino que tramita naquela casa, que obriga os restaurantes, bares, hotéis e demais estabelecimentos a darem destinação adequada ao óleo vegetal utilizado em seus negócios.
A lógica é clara e está prevista no Plano Nacional de Resíduos, a responsabilidade deve ser compartilhada. Nós consumidores devemos cumprir nossa parte e exigir que os demais atores sociais também o façam.
Na sua próxima ida ao restaurante, procure saber qual a destinação do óleo que além de tudo ajuda a aumentar o nosso colesterol e encher os consultórios de cardiologistas Brasil afora.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mal gosto também se discute

Circulando pela cidade me deparei com a cena ao lado. No lugar da lixeira, um arremedo de árvore cortada, feito com zelo em cimento. Em seu miolo a lixeira.
Grotesco e simbólico. O que representaria uma árvore para o "artista"?
A mim parece que o tronco cortado, antes de ser uma prova de crime ambiental é um adorno da fachada do "lardocelar".
É o local adequado para se colocar o lixo!!!!
Será que isto tem alguma relação com a desvalorização da arborização urbana e com a quantidade de árvores que se cortam oficialmente em nossa cidade?
Pois, se cortar árvores parece ser uma política pública que acontece até em bairro de bacana, deve ser algo importante, de valor. E como em bairro de perifa já nem tem árvore para cortar, vamos improvisar.

Fico elucubrando (palavra feia deliberadamente utilizada para combinar com o contexto) que lá dentro da casa deve estar cheio de vasos com plantas artificiais.

Mas não fique pensando que é apenas um caso isolado.
Ói nóis aí traveiz.
Mais uma lixeira tronco, só que desta vez ao lado de um pequeno oiti prá fazer sombra.
Já imaginaram a tortura da arvorezinha vislumbrando tão de perto o seu destino. O dono deve estar apenas esperando o tronco engrossar um pouquinho para transformá-la em uma lixeira de recicláveis.
Afinal, agora a cidade tem coleta seletiva...mas a morte mora ao lado.