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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fumaceira assassina

Fonte: http://gas2.org/2011/07/27/bad-news-diesel-particle-emissions-cause-heart-attacks/
A fumaça de óleo diesel lançada pelas caminhonetes, ônibus, caminhões e vans além de poluir o ambiente é responsável por ataques cardíacos e acidentes vasculares em pessoas sadias. Quem disse isso não foi um “ciclochato” que adora pedalar e fazer campanha para aumentar o preço da gasolina. Foi uma pesquisa recentemente divulgada pela Universidade de Edimburg, na Inglaterra. Vejam o link “Diesel Bad”.
Partículas químicas minúsculas entram em nosso organismo e afetam não só os pulmões, mas são absorvidas e causam danos ao coração e ao sistema circulatório por formarem compostos moleculares chamados de “radicais livres”.
E um detalhe chama a nossa atenção tupiniquim, o teor de enxofre no diesel distribuído no reino unido e na europa está em torno de 15 a 50 ppm (partes por milhão), enquanto aqui no Brasil está na órbita de 800 ppm isto mesmo, mais de cinqüenta vezes mais enxofre (aquele que dá cheirinho característico à terra do capeta).
Já melhorou bastante é claro, afinal até 1994 o teor era de 13.000 ppm, quando começou uma distinção interessante, a Petrobrás criou o diesel metropolitano (para São Paulo e Rio de Janeiro) com menor teor do perfume do “coisa ruim” e o diesel rural pro resto.
Ainda hoje é assim e pior não é só com o diesel. A gasolina do país dos “apaixonados por carro” é uma das piores do planeta. De novo não é o ciclista quem diz, é a IFQC (International Fuel Quality Center), que semestralmente divulga o ranking dos 100 países com melhores limites de enxofre na gasolina.
Sabem qual a posição do Brasil? Nem eu, porque não aparece no ranking.
Mas ainda bem que surgem alguns de nossos hermanos; o Chile (390), a Colômbia (580), o Paraguay (610), a Argentina (660), a Bolívia (690) e o Uruguai (910).
Na figura abaixo você pode ver que a qualidade do nosso combustível só encontra paralelo em alguns países africanos e do oriente médio. Talvez devêssemos processar a IFQC e a Universidade de Edimburg.
   
fonte: http://www.ifqc.org

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